INTRODUÇÃO
O leite
é um alimento de importância fundamental na alimentação dos brasileiros, na
produção leiteira principalmente nas pequenas, médias e grandes propriedades, e
na economia do país.
Segundo
Brito (2016), nos países desenvolvidos a estrutura de produção mais encontrada
é a produção intensiva de leite, enquanto que em países em desenvolvimento
nota-se a produção extensiva. O setor leiteiro atua como gerador de
desenvolvimento econômico, pela geração de emprego que em 2014 segundo dados do
IBGE emprega cerca de 90 mil pessoas. Mas um grande gargalo apresentado pelo
autor é a necessidade de aprimorar a eficiência em produção de leite para maior
representatividade e competitividade no cenário econômico mundial.
Nesse
cenário a opção é a produção intensiva, com gestão de toda cadeia de produção
de forma mais eficiente e como resultante uma atividade econômica mais
competitiva.
Neste
contexto os alunos da disciplina de Produção de Ruminantes, do 7º período do
curso de Engenharia Agronômica do Instituto Federal do Triangulo Mineiro – Campus
Uberlândia, realizaram uma visita técnica no dia 14 de março de 2017 na Fazenda Colorado, localizada no município
de Araras (São Paulo), então a fazenda foi apresentada aos alunos pelo Rodolfo, empregado da fazenda, pertencente a parte administrativa.
O
objetivo dessa viagem é gerar conhecimento e discernimento sobre as diferentes
práticas e métodos para cultivos de gado de leite.
REVISÃO DA LITERATURA
Segundo
Novo et al. (2009), sistema de produção de leite refere-se a sua produtividade
(produção anual de leite por hectare), com utilização de índices como a
percentagem de vaca em lactação, a produção de leite da propriedade por
dia relacionada com diferentes fatores.
Na
utilização do sistema intensivo demonstra a gestão dos recursos disponíveis da
forma mais eficiente possível para alcance de ganhos e resultados para o
produtor. Os autores inferem que não existem técnicas ou tecnologias mais
modernas ou ultrapassadas, e sim o que existe são técnicas elementares que vão
alavancar o processo produtivo e conseqüente ganhos para os envolvidos, bem
como técnicas de pouca valia para o mesmo fim. Novo et al. (2009) cita os
investimentos necessários e que nem sempre
acarretará em aumento de custos, como o horário de ordenha, a análise da folha
de pagamento, o descarte de animais, delimitação de piquete, bem como outras
técnicas que investimentos terão que ser realizados como a recuperação de
fertilidade no solo.
O sistema intensivo é caracterizado pelo confinamento do animal e adoção de métodos tecnológicos, de forma que permite altos rendimentos produtivos ao animal no menor tempo possível, buscando produtividade máxima por cabeça. (FAZENDA SANTANNA, 2017). O alimento é levado até o animal, sendo um sistema mais controlado, podendo ser ocupado menores espaços. Este sistema é mais recomendado para gado de alto padrão, os animais são separados em instalações próprias, em lotes, de acordo com a idade e a fase de produção racial (Sarcinelli, 2007), os animais mantidos em confinamento com alta média anual de produção por vaca, são alimentados no cocho com forragens conservadas podendo ser silagens e fenos, no entanto o uso de concentrados é comum em todas as categorias do animal, o rebanho é constituído principalmente por animais puros de raças taurinas (ASSIS, 2005).
Esse tipo de sistema de confinamento tem como principal característica a formação de lotes de animais em currais de engorda com área restrita. É considerado um sistema de alto custo de produção e adota procedimentos de alta tecnologia, sendo destinado à produção de gado de leite (PROCREARE, 2016), e visa menor tempo de abate do animal, no entanto necessita de maior mão-de-obra em relação a criação a pasto, é necessário ampla infraestrutura e boa disponibilidade de água e luz.
Foram utilizados dados da produção de leite intensivo da propriedade Fazenda Colorado em Araras – SP, através de realização de visita na sede da propriedade em 14 de março de 2017, bem como referencial teórico sobre o método de produção de leite intensiva, ora antes ministrado na disciplina.
O sistema intensivo é caracterizado pelo confinamento do animal e adoção de métodos tecnológicos, de forma que permite altos rendimentos produtivos ao animal no menor tempo possível, buscando produtividade máxima por cabeça. (FAZENDA SANTANNA, 2017). O alimento é levado até o animal, sendo um sistema mais controlado, podendo ser ocupado menores espaços. Este sistema é mais recomendado para gado de alto padrão, os animais são separados em instalações próprias, em lotes, de acordo com a idade e a fase de produção racial (Sarcinelli, 2007), os animais mantidos em confinamento com alta média anual de produção por vaca, são alimentados no cocho com forragens conservadas podendo ser silagens e fenos, no entanto o uso de concentrados é comum em todas as categorias do animal, o rebanho é constituído principalmente por animais puros de raças taurinas (ASSIS, 2005).
Esse tipo de sistema de confinamento tem como principal característica a formação de lotes de animais em currais de engorda com área restrita. É considerado um sistema de alto custo de produção e adota procedimentos de alta tecnologia, sendo destinado à produção de gado de leite (PROCREARE, 2016), e visa menor tempo de abate do animal, no entanto necessita de maior mão-de-obra em relação a criação a pasto, é necessário ampla infraestrutura e boa disponibilidade de água e luz.
MATERIAL E MÉTODOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
A história da Colorado começou há 50 anos, quando o empresário Lair Antônio de Souza comprou a fazenda Bom Jesus, no ínicio da fazenda retirava-se 2 galões de 50 l/dia.
Atualmente, na Fazenda Colorado o custo sai aproximadamente de R$ 0,95 a R$ 1,15 sem a recria, e de R$ 1,25 a 1,45 com a recria, em relação a venda, o custo fechado do leite sai a R$ 1,80 a 1,90 por litro de leite com a indústria, e é vendido a R$ 2,80 a R$ 2,90 para a distribuidora da Xandô, sendo que todos os segmentos pertecem a fazenda, indicando o alto lucro de suas atividades.
A Fazenda Colorado possui um sistema intensivo de produção de leite, assumindo o posto de maior produtora de leite do tipo A do Brasil, chegando a produzir até 65.000 litros/dia, sem a realização nenhum transporte da ordenha até o laticínio e conta com um rebanho de aproximadamente 1750 vacas da raça holandesa pura origem em lactação, dando em média 37 litros de leite/vaca. Há também 275 vacas secas e 1825 novilhas e bezerros. A produção da fazenda no dia 13 de março de 2017, fechou em 65.505 mil litros de leite em um dia, e a média foi de 37 kg de produção por vaca em um dia.
Suas instalações contam com uma tecnologia conhecida por “cross ventilation”, chamada também de ventilação cruzada, sua função é gerar o conforto térmico, diminuindo o THI (Índice de temperatura e umidade) do animal, ou seja, diminuindo o estresse térmico dos animais, principalmente por ser um gado holandês PO (puro de origem), este que não tem tanta resistência como o girolando. A ventilação cruzada, é composta por uma placa evaporativa de 240 metros, onde fica sendo umidificada, em água em temperatura ambiente, do outro lado tem 126 exaustores que puxam esse ar que esta passando pela placa, neste momento como tem uma maior temperatura no lado externo, vai acontecer a vaporização das moléculas de água, resfriando o ambiente e mantendo seu rebanho leiteiro totalmente fechado permitindo criar uma diferença térmica de até 10 graus do meio externo. Um termostato é usado no gerenciamento para avaliar a temperatura e é ativado quando se atinge uma temperatura de 20º C, a qual é a máxima para o melhor desempenho (XANDO, 2014). A iluminação é toda por fotoperíodo, ficam 16 horas mais claras, e 8 horas mais na penumbra.
A areia disponibilizada nas camas é a melhor opção para retirar o calor do úbere, a limpeza são feitas 3 vezes ao dia, e no intervalo de 1 dia é realizada a reposição da areia.
A história da Colorado começou há 50 anos, quando o empresário Lair Antônio de Souza comprou a fazenda Bom Jesus, no ínicio da fazenda retirava-se 2 galões de 50 l/dia.
Atualmente, na Fazenda Colorado o custo sai aproximadamente de R$ 0,95 a R$ 1,15 sem a recria, e de R$ 1,25 a 1,45 com a recria, em relação a venda, o custo fechado do leite sai a R$ 1,80 a 1,90 por litro de leite com a indústria, e é vendido a R$ 2,80 a R$ 2,90 para a distribuidora da Xandô, sendo que todos os segmentos pertecem a fazenda, indicando o alto lucro de suas atividades.
A Fazenda Colorado possui um sistema intensivo de produção de leite, assumindo o posto de maior produtora de leite do tipo A do Brasil, chegando a produzir até 65.000 litros/dia, sem a realização nenhum transporte da ordenha até o laticínio e conta com um rebanho de aproximadamente 1750 vacas da raça holandesa pura origem em lactação, dando em média 37 litros de leite/vaca. Há também 275 vacas secas e 1825 novilhas e bezerros. A produção da fazenda no dia 13 de março de 2017, fechou em 65.505 mil litros de leite em um dia, e a média foi de 37 kg de produção por vaca em um dia.
Figura 1: Leites produzidos pela fazenda dentre estes: desnatado, integral , magro e sem lactose |
Figura 2 : Latícinio |
Figura 3: Latícinio |
Suas instalações contam com uma tecnologia conhecida por “cross ventilation”, chamada também de ventilação cruzada, sua função é gerar o conforto térmico, diminuindo o THI (Índice de temperatura e umidade) do animal, ou seja, diminuindo o estresse térmico dos animais, principalmente por ser um gado holandês PO (puro de origem), este que não tem tanta resistência como o girolando. A ventilação cruzada, é composta por uma placa evaporativa de 240 metros, onde fica sendo umidificada, em água em temperatura ambiente, do outro lado tem 126 exaustores que puxam esse ar que esta passando pela placa, neste momento como tem uma maior temperatura no lado externo, vai acontecer a vaporização das moléculas de água, resfriando o ambiente e mantendo seu rebanho leiteiro totalmente fechado permitindo criar uma diferença térmica de até 10 graus do meio externo. Um termostato é usado no gerenciamento para avaliar a temperatura e é ativado quando se atinge uma temperatura de 20º C, a qual é a máxima para o melhor desempenho (XANDO, 2014). A iluminação é toda por fotoperíodo, ficam 16 horas mais claras, e 8 horas mais na penumbra.
A areia disponibilizada nas camas é a melhor opção para retirar o calor do úbere, a limpeza são feitas 3 vezes ao dia, e no intervalo de 1 dia é realizada a reposição da areia.
Figura 4: Placa evaporativa, pertencente ao sistema "cross ventilation" |
A estrutura do local e bem
planejada e contou com apoio de financiamentos bancários (BNDES) com juros para
produtores rurais, estima-se que o investimento foi de 45 a 48 milhões de
reais, divida que foi paga no final de 2016.
Figura 6: Estrutura para confinamento de bovinos |
Figura 7: Bebedouro apresentando boa qualidade de água |
Os dejetos são aproveitados, passam por biodigestores e viram biofertilizantes, muito utilizados para o capim (tifton) produzido. O tifton após cortado é pré secado em 2 horas de sol, então a bolota de feno pode ser produzida e enrolada por 3 vezes em lona plástica, para vedar e não gerar fungos. Na Fazenda Colorado cerca de 500 ha é destinado ao cultivo de milho e 70 ha para capim para alimentação dos animais.
A transferência de embrião na fazenda apresenta uma taxa de concepção na casa dos 40%.O cio é detectado a partir do pedômetro, porém nas novilhas é feito com marcação de giz.
Na fazenda as reproduções feitas via inseminação, por meio de sêmen sexado são feitos até terceira cobertura, devido ao fato das novilhas serem mais fertéis nesse período, aumentando a porcentagem de nascimento de animais fêmeas, porém há apenas 28,2% de concepção. A inseminação é feita 60 dias após o parto.
A transferência de embrião na fazenda apresenta uma taxa de concepção na casa dos 40%.O cio é detectado a partir do pedômetro, porém nas novilhas é feito com marcação de giz.
A taxa de natimortos em 2016 foi de 4,8%. Em 2016 foram realizados 2015 partos na fazenda. A taxa de ocupação das camas é aproximadamente 110%, pois o barracão era para 1700 animais, e atualmente estão com 1750 animais.
Após o nascimento é dado o colostro, pois, é a principal forma de conferir imunidade aos recém-nascidos, pois é rico em anticorpos, este é dado até a terceira mamada, neste período também é disponibilizado um leite de transição (leite pós parto), do terceiro dia até o vigésimo quinto dia é fornecido ao bezerro o leite de antibiótico, pois todo leite de antibiótico deve ser descartado, então este leite é coletado e pasteurizado no bezerreiro e entregue aos bezerros, até o momento não geraram problemas ao bezerros o consumo desse leite, porém quando não há leite com antibiótico a alimentação é complementada com leite em pó. A ração também é disponibilizada aos bezerros desde os primeiros dias de vida e com o passar dos dias é aumentado o volume de ração e diminuido o volume de leite de forma gradativa. A desmama, que geralmente ocorre antes dos 90 dias, durante esse tempo o bezerro permanece na gaiola suspensa, na fazenda ficam em torno de 300 bezerros nas gaiolas, todavia há sempre um número maior de gaiolas, caso aconteça de aumentar o número de bezerros. As fêmeas seguem para o semi-confinamento recebendo a dieta total e os machos vendidos.
As novilhas ficam no semi-confinamento até sua primeira cria, e depois são transferidas para o confinamento, onde ficam com as lactantes em uma área de 2 hectares.
Figura 8: Animais em gaiolas suspensas |
As novilhas ficam no semi-confinamento até sua primeira cria, e depois são transferidas para o confinamento, onde ficam com as lactantes em uma área de 2 hectares.
Figura 9: Ração destinada a alimentação dos bezerros |
Figura 10: Bezerro com identificação |
Figura 11: Bezerros em lote específico |
Figura 12: Animais em confinamento, no barracão de 2 ha |
A alimentação das vacas em lactação é baseada em dietas com:
feno de capim, silagem de milho, farelo trigo, soja, gordura protegida, caroço
de algodão e concentrados, o bagaço de cana é utilizado só para novilhas.
O único momento que o cocho é zerado é de manhã, quando os animais do lote estão na ordenha, então as sobras são pesadas. Em média são 5% de sobras.
Há na fazenda a ordenha
carrossel, onde os animais caminham voluntariamente para alívio do seu
úbere,com 72 postos ou seja, cabem 72 animais na plataforma, as 1750 vacas em
lactação são ordenhadas 3 vezes ao dia, o ordenha vai rodar em torno de 18
horas, sendo 3 turnos de 6 horas tempo efetivo de ordenha ( sendo 5 horas e
meia de tempo efeito e 30 minutos para descanso de café ou outros), a fazenda poderia
chegar até 360 animais por hora, porém não é o foco, pois assim prejudica a
detecção de mastite, então para preservar a qualidade do leite, a ordenhadeira
é mantida com uma velocidade tranquila. Em 11 minutos a vaca entra no carrossel
e sai do carrossel, o tempo médio efetivo de ordenha tirando o leite é de 4,8
minutos. Não é necessária a aplicação de ocitocinas nos animais, pois aos
poucos os animais no qual era necessário a aplicação foram sendo descartados. A média de lactação são 2 lactações e meia, sendo que cada lactação da em torno de um ano, porém tem animais de 5 lactações, depende de cada animal.
De forma alguma a ordenhadeira pode parar, então a fazenda é toda estruturada, caso haja a falta de energia, a fazenda conta com um gerador de alta voltagem, com quatro motores a diesel que consegue gerar energia para toda fazenda. Antigamente, tinha momentos que eles utilizavam apenas o gerador, pois, o diesel estava mais barato que a energia elétrica, mas hoje ele fica mais reservado para falta da energia elétrica. As principais peças da ordenhadeira, sendo estas que nas quais o carrossel não funciona sem, eles tem em estoque na fazenda, e também há empregados treinados para realizar esta troca. A checagem da ordenhadeira também é realizado para evitar problemas, sempre é feito o trabalho preventivo. A manutenção é feita sempre que possível sem que ocorra a parada do carrossel, quando é necessário a parada, o tempo da ordenha é realizado em uma velocidade maior, em vez de demora 5 horas e meia, este é realizado em 5 horas, deixando um tempo maior entre uma ordenha e outra.
A
detecção de mastite é feito na próprio chão preto plataforma do carrossel, esta
é limpada com um spray de água já presente na ordenhadeira, se o teste for
positivo e o leite estiver com grumo, e entretanto o animal estiver com o visual
saudável, podendo se então inferir que o bovino não está com um grau 3 de
mastite, eles então retiram uma amostra do leite do animal antes da ordenha ser
realizada, pois, para o tratamento ser feito, é necessário antes,ver a cultura
desse leite para saber se tem bactéria gram negativa ou gram positiva, se são
bacilos entre outros. Essa metodologia é empregada para correto tratamento do
animal. O grumo presente, não é transferido para o leite, pois, na fazenda
colorado eles tem 5 peneiras antes da chegada do leite ao tanque de 30 mil
litros, então não haverá influência no volume total do leite, única
contaminação que ocorre é na teteira, então é necessária a higienização desta
antes de colocar em outro animal.
Após a ordenha, o animal no qual a mastite é
detectada, é separado no lote de mastite. Neste lote a ordenha é realizada no
final de todas as ordenhas, antes da ordenha do lote com mastite, o carrossel
da uma volta vazia para retirar todos os animais e é injetado o ar comprimido
na linha, para esgotar o leite que é comercializável, para que vá todo o leite para o
tanque. Após esse procedimento, é feito um desvio para o leite cair diretamente
em um tanque na garagem, este leite é levado para o bezerreiro, em seguinte é
feito a limpeza da ordenhadeira. Passado-se 24 horas do envio da amostra do
leite com mastite, já é possível saber o que proceder com o animal, ou
seja qual o tratamento correto a ser realizado, por exemplo: qual antibiótico
vai ser utilizado etc.
Na fazenda o CMT (Califórnia Mastite Teste), utilizado
para identificar mastite subclínica, é feito apenas em pós parto toda
semana. A cada dois meses na qual a ocorrência são maiores, é feita o CMT.
A contagem de células somáticas do leite (CCS), que tem sido um indicador
da qualidade do leite, pois, a CCS no leite é sinal de inflamação na glândula
mamária, apresentou no último laudo realizado um valor de 180.000 CCS. Este valor é devido as técnicas utilizadas para diminuir o CCS, como a isolação de cultura, que dependendo da bactéria encontrada é feito o selamento
da teta naquela lactação, e na próxima lactação, faz se o CMT e a cultura, e então
é observado se o animal curou-se, caso não tenha curado, o animal é novamente
selado.
O manejo do
hormônio bST ( somatotropina bovina recombinante)- Lactotropin, realizado para
aumentar a produção de leite é feito a aplicação em animais acima de 100 dias
de lactação (após o parto) de 12 em 12 dias.
Todo o controle é feito
através de um painel de modelo israelense, neste é feito automaticamente a
identificação, medição de leite, extração da malha, indicação de tempo perdido,
possibilidade de prenhez do animal, detecção do cio etc e é então direcionado
ao computador.
A fazenda contribui diretamente para geração de renda local por gerar quase 300 empregos fixos, divididos em 3 turnos ao dia. Uma colônia de moradia é destinada aos funcionários.
CONCLUSÃO
A visita técnica à uma das maiores fazendas produtoras de leite do país possibilitou adquirir conhecimento prático sobre o funcionamento - em amplas variáveis - do sistema intensivo de confinamento de gado.
Foi possível compreender que o que fez a fazenda chegar no que é
hoje, foi cada um que trabalha na fazenda, ou seja, toda a equipe. O que
realmente muda é o trabalho com as pessoas; então, é necessário desfocar um
pouco de processos e focar em pessoas.
REFERÊNCIAS
Assis, A. G. Sistemas de Produção de Leite no Brasil. Juiz de fora: EMBRAPA. 2005.
BRITO, Eduardo Corrêa. Produção intensiva de leite em Compost Barn: uma avaliação técnica e econômica sobre a sua viabilidade. 2016.
BLOG DA CARNE. Carne Bovina de Boi a Pasto X Confinamento - Aspectos Nutricionais. Disponível em: <http://blogdacarne.com/index.php/2016/09/02/carne-bovina-de-boi-a-pasto-x-confinamento-aspectos-nutricionais>. Acessado em: 20 mar. 2017.
CANAL RURAL. Novos mercados: Brasil passará a exportar 1 bilhão de litros de leite em quatro anos, prevê entidade. Disponível em: < http://www.canalrural.com.br/noticias/leite/brasil-passara-exportar-bilhao-litros-leite-quatro-anos-preve-entidade-60479>. Acessado em: 20 mar. 2017.
FAZENDASANTANNA. Pecuária Extensiva: Pecuária extensiva para gado de corte e de leite. 2017. Disponível em: <http://www.fazendasantanna.com.br/i/pecuaria-extensiva/>. Acesso em: 15 mar. 2017.
GUIMARÃES, Maria Clara de Carvalho et al. Metodologia para análise de projeto de sistemas intensivos de terminação de bovinos de corte. 2005.
NOVO, ALM et al. Sistema intensivo de produção de leite em pastagens tropicais. Embrapa Pecuária Sudeste. Circular Técnica, 2009.
PROCREARE. Pecuária extensiva e intensiva: As principais diferenças entre pecuária extensiva e intensiva está na área de ocupação e na tecnologia que é aplicada. 2016. Disponível em: <http://procreare.com.br/pecuaria-extensiva-e-intensiva/>. Acesso em: 20 mar. 2017.
Sarcinelli, M. F. Produção de Bovinos - Tipo Leite. Disponível em: <http://www.agais.com/telomc/b00407_leite_bovinodeleite.pdf.>. Acessado em: 20 mar. 2017.
XANDO. MilkPoint visita o maior projeto de produção de leite do Brasil. 2014. Disponível em: <http://www.xando.com.br/MilkPoint-06-10-14.php>. Acessado em: 20 mar. 2017.
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