PRODUÇÃO DE RUMINANTES 2017
Bem vindo ao blog da disciplina de Bovinocultura do IFTM campus Uberlândia. Esse blog atuará como uma plataforma para registro de atividades avaliativas durante seus estudos nesse semestre
terça-feira, 4 de fevereiro de 2020
sexta-feira, 30 de junho de 2017
Produção de leite em pasto: simplicidade que o sistema oferece
Para que se tenha uma eficiência no sistema de produção,
torna-se necessário uma base alimentar consolidada. Se tratando de produção de
leite em pasto, onde o animal consome a forragem, há diminuição dos custos de alimentação.
Oferecer a quantidade adequada de alimento no momento certo, permite uma dieta
adequada para que as vacas possam produzir 12 litros de leite por dia, desde
que este animal possua potencial genético.
O uso do pastejo rotacionado é o aconselhável, utilizando-se
um sistema mais produtivo possível além de um capim também produtivo,
fornecendo alimento ao animal no ponto ideal de pastejo e fazendo com que o
pasto descanse por um período que varia de acordo com o capim.
Após a saída dos animais do piquete, deve ser feita uma
adubação do pasto que pode ser feita através de adubos minerais ou orgânicos. Isto
pode ser feito em pequenas propriedades por se tratar de um sistema simples,
utilizando-se um balde ou outro recipiente, distribuindo manualmente no pasto.
Após a saída dos animais do pasto para poderem se alimentar
no cocho, pode ser utilizado a cana-de-açúcar, que substitui o feno e a
silagem, por ser um alimento amis barato. E, quanto a suplementação das vacas
durante o ano, pode se tomar como opção, uma ração bem formulada à base de
milho e soja (proteico e energético), podendo ou não ser acrescentado um
mineral, desde que seja fornecido à vontade, atendendo a necessidade de uma
vaca que produz leite no campo.
Para o fornecimento de água e alimento para o animal, pode
ser utilizado tambores, banheiras antigas, entre outro, não necessitando de
materiais nobres, mas que estejam adequadamente limpos e bem posicionados.
Assim, com um sistema que demanda pouco investimento, é
capaz de produzir com lucratividade, não necessitando de sistemas bastante
modernos.quinta-feira, 29 de junho de 2017
Evolução de 100 Novilhas
Grupo: Roberta Taliene; Pedro Freiria; Mateus Mendes; Rubens Junior;
Kamila Azevedo; Larissa Oliveira; Mariana Queiroz; Lorena Alves
Kamila Azevedo; Larissa Oliveira; Mariana Queiroz; Lorena Alves
terça-feira, 27 de junho de 2017
Produção de Ruminantes - Evolução de 100 Novilhas
Planejamento em produção de ruminantes 2017 - Lote inicial de 100 novilhas.
Grupo: Juliana Alves - Engenharia Agronômica
Rosana Aline - Engenharia Agronômica
Auriberto Robson - Engenharia Agronômica
segunda-feira, 26 de junho de 2017
Resumo: Comparação entre engorda a pasto e confinamento
A estacionalidade de produção de plantas
forrageiras em clima tropical, gera uma dificuldade na produção de carne em
sistema a pasto, pois ocasiona em ingestão inadequada de nutrientes, prejudica
o desempenho animal e eleva o tempo de abate para 4-5 anos, cerca de 50% a mais
em relação aos animais abatidos em confinamento.
O uso de
suplementação com concentrados energético-protéico permite ao produtor
reduzir o tempo de abate para 28 meses, reduzindo o tempo de engorda, elevando
a lucratividade e produtividade, proporcionando maior uniformidade das
carcaças, maior giro capital e obtenção de uma carne de maior qualidade e
maciez. Pode-se ainda reduzir esse tempo de abate para cerca de 24 meses, no qual
é realizado o confinamento dos animais com 355 kg de PV (20 meses).
A utilização da suplementação na primeira e
segunda seca do animal também apresentou redução no tempo de abate, mostrando-se
uma estratégia atraente economicamente. Ambas as estratégias permitem
incremento com relação aos animais exclusivamente a pasto.
Como constatado no texto a utilização de
suplementação apenas na primeira seca tem seu efeito praticamente perdido,
sendo uma alternativa inviável. Sendo assim, no caso de se optar pela
suplementação em apenas um período seco da vida do animal, deve ser feito na
segunda seca para obtenção de melhores resultados.
Como o objetivo atualmente é a produção de carne
de qualidade e a baixo preço, com menor idade de abate, a adoção de práticas
que utilizem a suplementação alimentar apresenta uma alternativa viável
produtivamente e economicamente para o setor produtor de carne.
PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO OU EM CONFINAMENTO: ONDE SE LUCRA MAIS?
Brasil é um dos países
mais competitivos em custos de produção de leite devido ao clima favorável às
forrageiras, mão de obra barata, produtividade genética e de alimentação,
possibilidade de expansão horizontal, permitindo disputa com concorrentes do
Hemisfério Norte que recebem subsídios pesados. Conta com velocidade de ajustes
tecnológicos em modelo intensivo de produção focado em pastagem. A Embrapa
avaliou que produção de leite a pasto Coast Cross (Cynodon), apresentou
lucratividade 50% maior e com 20% menos leite que em confinamento. O Coast Croos disponibiliza forragem
fresca, abundante e de boa qualidade reduzindo custos com silagem e
concentrado. Já o confinamento apresenta alto custo com instalações, máquinas,
medicamentos, mão de obra, contaminação do meio ambiente. Experiências com
alfafa (leguminosa), de alto valor nutritivo (Vacas Holandesas) e/ou Cynodon e
Azevém (EUA), a produção foi menor e a lucratividade também, em razão de
custos. O assunto gerou polêmicas sob argumento de que os resultados foram
obtidos em áreas pequenas sem refletir as armadilhas do mundo real, ainda que
por dez anos, mas somente com 32 vacas. Ocorre que na produção de 6
vacas/hectare à pasto, a rentabilidade assemelha-se à do confinamento com 30
litros/vaca/dia, ainda que numa produtividade 30% menor. Considerando os custos
sobre o capital investido em terras, à taxa de 6 a 9% aa, o fator de produção
onera os custos do leite a pasto em 5 centavos/litro. O uso das pastagens
reduziu o custo do leite em 10 centavos o litro. Portanto, a mensagem diz
respeito à redução de custos, inclusive investimentos e a utilização de
alimentos alternativos, eficientes e mais baratos. No caso em estudo, deve-se
contar com uma gestão eficaz de escolha do manejo que melhor satisfaça as
necessidades do produtor.
João Cesar
de Resende e Duarte Vilela - Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite
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