sexta-feira, 30 de junho de 2017

Produção de leite em pasto: simplicidade que o sistema oferece

    Para que se tenha uma eficiência no sistema de produção, torna-se necessário uma base alimentar consolidada. Se tratando de produção de leite em pasto, onde o animal consome a forragem, há diminuição dos custos de alimentação. Oferecer a quantidade adequada de alimento no momento certo, permite uma dieta adequada para que as vacas possam produzir 12 litros de leite por dia, desde que este animal possua potencial genético.
    O uso do pastejo rotacionado é o aconselhável, utilizando-se um sistema mais produtivo possível além de um capim também produtivo, fornecendo alimento ao animal no ponto ideal de pastejo e fazendo com que o pasto descanse por um período que varia de acordo com o capim.
    Após a saída dos animais do piquete, deve ser feita uma adubação do pasto que pode ser feita através de adubos minerais ou orgânicos. Isto pode ser feito em pequenas propriedades por se tratar de um sistema simples, utilizando-se um balde ou outro recipiente, distribuindo manualmente no pasto.
     Após a saída dos animais do pasto para poderem se alimentar no cocho, pode ser utilizado a cana-de-açúcar, que substitui o feno e a silagem, por ser um alimento amis barato. E, quanto a suplementação das vacas durante o ano, pode se tomar como opção, uma ração bem formulada à base de milho e soja (proteico e energético), podendo ou não ser acrescentado um mineral, desde que seja fornecido à vontade, atendendo a necessidade de uma vaca que produz leite no campo.
    Para o fornecimento de água e alimento para o animal, pode ser utilizado tambores, banheiras antigas, entre outro, não necessitando de materiais nobres, mas que estejam adequadamente limpos e bem posicionados.
      Assim, com um sistema que demanda pouco investimento, é capaz de produzir com lucratividade, não necessitando de sistemas bastante modernos.

quinta-feira, 29 de junho de 2017

Evolução de 100 Novilhas

Grupo: Roberta Taliene; Pedro Freiria; Mateus Mendes; Rubens Junior;
Kamila Azevedo; Larissa Oliveira; Mariana Queiroz; Lorena Alves

terça-feira, 27 de junho de 2017

Produção de Ruminantes - Evolução de 100 Novilhas


Planejamento em produção de ruminantes 2017 - Lote inicial de 100 novilhas.

Grupo: Juliana Alves - Engenharia Agronômica
            Rosana Aline - Engenharia Agronômica
            Auriberto Robson - Engenharia Agronômica



segunda-feira, 26 de junho de 2017

Resumo: Comparação entre engorda a pasto e confinamento

A estacionalidade de produção de plantas forrageiras em clima tropical, gera uma dificuldade na produção de carne em sistema a pasto, pois ocasiona em ingestão inadequada de nutrientes, prejudica o desempenho animal e eleva o tempo de abate para 4-5 anos, cerca de 50% a mais em relação aos animais abatidos em confinamento.
O uso de suplementação com concentrados energético-protéico permite ao produtor reduzir o tempo de abate para 28 meses, reduzindo o tempo de engorda, elevando a lucratividade e produtividade, proporcionando maior uniformidade das carcaças, maior giro capital e obtenção de uma carne de maior qualidade e maciez. Pode-se ainda reduzir esse tempo de abate para cerca de 24 meses, no qual é realizado o confinamento dos animais com 355 kg de PV (20 meses). 
A utilização da suplementação na primeira e segunda seca do animal também apresentou redução no tempo de abate, mostrando-se uma estratégia atraente economicamente. Ambas as estratégias permitem incremento com relação aos animais exclusivamente a pasto.
Como constatado no texto a utilização de suplementação apenas na primeira seca tem seu efeito praticamente perdido, sendo uma alternativa inviável. Sendo assim, no caso de se optar pela suplementação em apenas um período seco da vida do animal, deve ser feito na segunda seca para obtenção de melhores resultados.

Como o objetivo atualmente é a produção de carne de qualidade e a baixo preço, com menor idade de abate, a adoção de práticas que utilizem a suplementação alimentar apresenta uma alternativa viável produtivamente e economicamente para o setor produtor de carne.

PRODUÇÃO DE LEITE A PASTO OU EM CONFINAMENTO: ONDE SE LUCRA MAIS?

Brasil é um dos países mais competitivos em custos de produção de leite devido ao clima favorável às forrageiras, mão de obra barata, produtividade genética e de alimentação, possibilidade de expansão horizontal, permitindo disputa com concorrentes do Hemisfério Norte que recebem subsídios pesados. Conta com velocidade de ajustes tecnológicos em modelo intensivo de produção focado em pastagem. A Embrapa avaliou que produção de leite a pasto Coast Cross (Cynodon), apresentou lucratividade 50% maior e com 20% menos leite que em confinamento. O Coast Croos disponibiliza forragem fresca, abundante e de boa qualidade reduzindo custos com silagem e concentrado. Já o confinamento apresenta alto custo com instalações, máquinas, medicamentos, mão de obra, contaminação do meio ambiente. Experiências com alfafa (leguminosa), de alto valor nutritivo (Vacas Holandesas) e/ou Cynodon e Azevém (EUA), a produção foi menor e a lucratividade também, em razão de custos. O assunto gerou polêmicas sob argumento de que os resultados foram obtidos em áreas pequenas sem refletir as armadilhas do mundo real, ainda que por dez anos, mas somente com 32 vacas. Ocorre que na produção de 6 vacas/hectare à pasto, a rentabilidade assemelha-se à do confinamento com 30 litros/vaca/dia, ainda que numa produtividade 30% menor. Considerando os custos sobre o capital investido em terras, à taxa de 6 a 9% aa, o fator de produção onera os custos do leite a pasto em 5 centavos/litro. O uso das pastagens reduziu o custo do leite em 10 centavos o litro. Portanto, a mensagem diz respeito à redução de custos, inclusive investimentos e a utilização de alimentos alternativos, eficientes e mais baratos. No caso em estudo, deve-se contar com uma gestão eficaz de escolha do manejo que melhor satisfaça as necessidades do produtor.

João Cesar de Resende e Duarte Vilela - Pesquisadores da Embrapa Gado de Leite